Depois da chuva

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Parou de chover agora pouco. E aí me chega essa animação pelo Twitter:

apres_la_pluie

apreslapluie_01

Quer assistir? Mete o dedinho aqui.

O vídeo se chama “Après la pluie” (“Depois da chuva”) e é meio que um cruzamento de Hayao Miazaki, Takashi Murakami e computação gráfica. O resultado, como não podia ser diferente, é poesia visual de primeira. O curta foi produzido por um grupo de alunos franceses como trabalho de conclusão de curso (nome de todo mundo aqui também). Nota 10 pra eles.

(Dica do Rogério, via Twitter)

Não deu liga

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Daí que o Grupo Gay da Bahia (GGB) fez uma campanha contra o preconceito baseada nos quadrinhos da Liga da Justiça. Assim… Eu até entendo que os quadrinhos possam, de alguma forma, ser considerados heteronormativos e preconceituosos (embora eu ache que contenham roupas apertadas e ambiguidades o bastante para ter conquistado leitores gays ao longo de décadas) e que qualquer atitude contra o preconceito é louvável.  Mas gente, combater preconceito baseando-se em estereótipos é algo tão contraditório na minha cabeça limitada… Acompanha:

super_herois_mulhergrandMulher maravilha: a trava

super_herois_superggrandeSuper-man: o fashionista

super_herois_morcego_grandeBatman e Robin: O casalzinho. Dá até pra saber quem dá elétron pra quem…

super_herois_homem_verdegrandeHulk: A barbie

super_herois_ca_amer_grandeThe flash: A LOKA!

Ah, na boa? Pra fazer isso, sou mais o vídeo que ganhou o “Show do gongo” de 2007:

Pelo menos é engraçado…


I kissed a girl…

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Eu nunca gostei muito de I kissed a gril”, da Katy Perry.  Sei lá, sempre achei meio chatinho, a sonoridade não batia com meu santo. Mas hoje percebi, mais uma vez, como um simples detalhe pode mudar algo por completo. No caso, sai Katy Perry, entra Ivri Lider, um cantor gay israelita. O fato de ser UM CARA dizendo “I kissed a girl and I liked it (…) hope my boyfriend don´t mind that” torna a brincadeirinha lésbica de Katy Perry uma piada boba. Adorei. Inclusive porque essa versão acústica é bem melhor que a original, na minha opinião:

Vodpod videos no longer available.

E esse clipe? O clima “banheirão de boate” e a câmera parada (lembrei do que falei sobre “Rumba”e os videoclipes) é o que há. Fora que o fim do vídeo tem um “detalhe” bem sutil e legal também.

Já notou que Israel bomba por aqui? Primeiro foi a Yaël Naïm, depois o Oren Lavie, agora Ivri Lider. Mazel Tov!

Miss divertimento

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Então, acontece que Dayana Mendoza (que, aliás, se chama Dayana Sarina Mendoza. Adoro esses nomes compostos! É que nem Sarah Jessica Parker! Diga Sarah Jessica em português pra ver que nome lindo…), a miss universo, foi visitar a prisão de Guantanamo, gente. O compromisso faz parte da agenda da Miss e de um programa do governo americano que leva celebridades pra visitar campos militares e “animar” os soldados, olha que legal.

Miss Universe“Tu te tornas eternamente responsável pro aquilo que cativas”

Mas aí, veja você, caro leitor, o que dá ter “O Pequeno Príncipe” como principal referência bibliográfica: Dayana achou Guantanamo SUUUUPER divertido. A venezuelana escreveu sobre a experiência no blog dela e o G1 transcreveu uns trechos imperdíveis. Tem hora que não dá pra saber se é Guantanamo ou a Disney, ó:

“Vimos também as celas, onde tomam banho, onde têm os momentos de recreação, aulas de arte. Foi muito interessante.”

“Os rapazes nos mostraram como eles vivem por lá, o barco, como é o trabalho e nos mostraram a ilha. Foi muuuuito divertido”

Mas a minha parte preferida é quando ela diz assim: “Eu não queria sair de lá. É um lugar para relaxar, calmo e lindo” Ué, Dayana, em outros tempos o presidente do seu país seria convidado oficialmente pra passar uns dias lá. Você, como Miss Universo, provavelmente também teria passe livre. E, olha, certeza que tão cedo vocês não sairiam de lá. Pena que Obama mandou fechar a prisão, né? Esses americanos, vou te contar…

dayaChoqué

Sunga turbinada

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Adeus constrangimento! A partir de agora, a água fria não poderá mais te diminuir na frente dos seus amigos. Chega de usar frasco de desodorante pra tirar foto pro Orkut. É só dar uma passadinha lá no site da Mr. Busy Balls (“Sr. Bolas Ocupadas”) e comprar a exclusiva sunga Rooster Booster (algo como “turbinadora de galo”. Lembrando que galo em inglês também pode ser “cock”. E “cock” é nome chulo do dito-cujo, quer dizer… em bom português seria uma “aumenta-pinto” mesmo):

roosO piercing no mamilo do modelo denuncia o possível público-alvo

A sunga tem uma espécie de “suporte atlético” que mantém as coisas robustas mesmo na água fria. Não entendeu? Esse vídeo super didático explica:

Engraçado que o tamanho também é regulável porque, como o vídeo deixa bem claro, a sunga “garante sua discrição”. Claro. Alguém que sai por aí com um troço desses só pode estar querendo passar despercebido mesmo… Se isso der dinheiro, juro que me arrependerei de ter feito faculdade…

(do G1)

Uma imagem vale mil palavras

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Tipos que a NASA está fotografando a superfície de Marte com uma câmera de altíssima resolução, e parece que capturaram uma imagem da erosão no solo do planeta e ZZzzzzZZZZZZZZZzzzz…

marte

Pai herói! Desde quando sonda interplanetária virou aparelho ginecológico?

(do Terra)

Salto com vara

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Então gente, crise é foda, né? Por exemplo, sabe o Romain Mesnil? Vice campeão mundial de salto com vara? Não? Nem eu, mas é esse aqui,ó:

romain

Então, acontece que a Nike resolveu que não vai mais patrocinar o Romain por “razões orçamentárias e estratégicas”. Mas ele não desistiu! Resolveu que ia conseguir outro patrocínio e fez o que qualquer pessoa faria: pegou sua vara e saiu correndo peladão pelas ruas de Paris. Duvida? Assite isso:

Bela atitude, Romain! Lembrei que a Kellog´s parou de patrocinar o Michael Phelps por causa do lance da maconha. Será que rola dele sair nadando pelado por aí?

(do Towleroad)

O espelho da Medusa

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Chegar ao limiar do humano. Lars Von Trier parece perseguir essa meta desesperadamente ao longo de sua filmografia. Quem assistiu “Dogville” (2003), “Manderlay” (2005) ou “Dançando no escuro” (2000), apenas para citar os exemplos mais conhecidos, deve ter notado que o diretor não mede esforços para levar o público até aquele ponto onde os valores sociais se desvanecem num turbilhão de ambiguidade e só resta nas mãos do espectador a natureza (talvez humana), em sua incômoda neutralidade. Mas em nenhum filme, Von Trier parece ter ido tão longe como em “Os idiotas” (“Idioterne”, 1998).

Usando das regras que ele mesmo ajudou a proclamar no manifesto do Dogma 95, o diretor conta sua história com uma linguagem que, de saída, ousa despir-se de tudo que lhe seria convencional: não há iluminação artificial, não há gruas nem tripés (a câmera fica na mão e nos ombros), não há maquiagem e nem adereços de cena. O resultado é uma imagem que lembra videos caseiros feitos em VHS. Semelhança que torna ainda mais “real” -e incômoda – a história contada.

theidiots1 “Os idiotas” narra o cotidiano de um grupo que decide burlar as regras correntes da sociedade e viver como se fossem deficientes mentais durante um período de tempo. Numa grande casa, essas pessoas passam os dias babando, balbuciando e fazendo todo tipo de loucura para si mesmos e para as pessoas ao redor. Durante uma das inúmeras intervenções do grupo, Stoffler (Jens Albinus) acaba arrastando uma moça desconhecida para a casa dos “Idiotas”. E é através de Karen (Bodil Jorgensen) que o público é também jogado, meio que de súbito num mundo que, literalmente, “se faz de bobo pra viver”.

O primeiro incômodo acontece quando o espectador, querendo rir de algumas situações que beiram o burlesco, se vê moralmente constrangido a fazê-lo. É com isso que Von Trier vai lidar ao longo do filme, de forma cada vez mais intensa. Como é possível, afinal, sentir pena de pessoas que sabemos serem mentirosas?

E não pára por aí. Uma vez num mundo de “Idiotas”, é preciso se comportar como eles, “descobrir seu idiota interior”, como um dos personagens diz em uma cena. E qual não é a surpresa ao perceber que quanto mais idiotizados os personagens, mais próximos eles ficam do que se acostumou a chamar de humano? Isso fica claro quando, em meio a uma orgia, dois personagens se “idiotizam” para partilharem, na inocência da debilidade, seu sentimento. Talvez não haja nenhuma outra cena, em todo o filme, com tamanha humanidade. Quebrando inclusive a tensão erótica da sequência ,- que contém cenas de sexo explícito – tudo o que se vê nesse momento é o rosto dos personagens. A câmera, até então nervosa, pára e contempla a “idiotice do amor sincero”, em sua infantilidade e imperfeição.

theidiots2Se identificar com tudo isso talvez faça de “Os idiotas” um filme que causa repugnância. Não se trata do espelho de Narciso. É mais como um “espelho da Medusa”, que virou pedra ao ver sua própria imagem no escudo de Perseu. Frente a própria figura, que indiferencia de forma brutal coisas como o ódio, o sexo, a família, a amizade e a moral, é bem provável que o espectador, como humano, se sinta, no mínimo, incomodado. E a imagem, tremida e granulada, não vai contribuir em nada pra mudar isso. “Os idiotas” não é o tipo de filme que pretende levar o público a pensar. Pior, força-o a sentir. Se a reflexão virá depois, é um problema nosso. Como seus personagens, “Os idiotas” é uma experiência de presente, não de passado ou futuro.

Por que, então, enfrentar quase 2 horas de imagens “feias” e contundentes? Se o objetivo for entretenimento e/ou deleite visual, não há razão alguma para assistir “Os idiotas”. Nem mesmo o enredo será interessante o bastante para prender qualquer espectador que pretenda apreciar o filme como se aprecia uma boa história.

Entretanto, para qualquer pessoa que pretenda apreciar uma obra de arte sobre a natureza humana, “Os idiotas” é uma recomendação quase obrigatória, uma experiência estética para quem busca o auto-conhecimento mesmo sob o risco de virar pedra. Ou descobrir que “Os idiotas” do título podem não estar na tela…

Assista ao trailer

Reações químicas

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Meu, a genialidade é filha bastarda do ócio, só pode. Porque na boa, neguinho precisa estar MUITO desocupado pra inventar um negócio desses:

fabiofperiodictableofhotmen

Sim, é a tabela periódica. E sim, formada por homens…  A idéia é do Fábio Farias e a tabela completa está nesse blog. Vamos pensar numas reações legais?

NaCl, por exemplo, nosso famoso cloreto de sódio, ou sal de cozinha…

comb

O Said, do Lost com o Clive Owen, de “Closer – Perto demais”. Gostei desse negócio de reagir bofes. Fico imaginando quem deu elétron pra quem,sabe? No caso acima, o Na (que tem um elétron na última camada) doa o dito cujo para o Cl (que tem 7 elétrons na última camada, completando os 8 necessários para a estabilidade eletrônica). Hmmm… Agora entendo quando dizem que “não rola química”.

E numa reação dativa, Brasil? Como faz? Enfim, quero ver alguém reagir nitroglicerina…

(Do Mixbrasil)

Vocês conhecem a Creidi?

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Porque eu acabei de conhecer e já estou impressionado:

Tudo idéia do ator Charles Davis, que interpreta a Creidi e parece que tá fazendo o maior sucesso nos bailes funk. Lá no Ego tem até o vídeo da “transformação” dele e tudo mais. Juro que fiquei pensando… Se a Creidi fosse uma mulher-fruta, que fruta ela seria?

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